quinta-feira, 26 de março de 2009



Bates nas rochas,
Fazes a areia chorar
Não paras um segundo,
Não deixas a praia descansar.

O que queres dela?
Ouvi dizer que namorar.
Mas a praia não te deixa,
Não te deixa levá-la
Para o fundo do mar...

No entanto, tu sofres.
Pois de cada vez que a beijas,
Levas um bocado seu.
Pois de cada vez que a deixas,
Deixas também um bocado teu.

2 comentários:

Joana disse...

Tenho andado tão distante do mundo que amo que por vezes só me apetecia ser como o mar, pois a obrigação do toque dá-nos a certeza de que o outro não pode desaparecer nunca.

No meio de tanta tristeza que se diz sobre ele, eu aposto que o mar é feliz ^^

Anónimo disse...

gosto do teu poema.

meus parabens, aserio. continua assim.

Ricardo 11C