Bates nas rochas,
Fazes a areia chorar
Não paras um segundo,
Não deixas a praia descansar.
O que queres dela?
Ouvi dizer que namorar.
Mas a praia não te deixa,
Não te deixa levá-la
Para o fundo do mar...
No entanto, tu sofres.
Pois de cada vez que a beijas,
Levas um bocado seu.
Pois de cada vez que a deixas,
Deixas também um bocado teu.
2 comentários:
Tenho andado tão distante do mundo que amo que por vezes só me apetecia ser como o mar, pois a obrigação do toque dá-nos a certeza de que o outro não pode desaparecer nunca.
No meio de tanta tristeza que se diz sobre ele, eu aposto que o mar é feliz ^^
gosto do teu poema.
meus parabens, aserio. continua assim.
Ricardo 11C
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