sexta-feira, 9 de maio de 2008

Viagem


Roças a minha cara
Com uma leve suavidade,
Com uma infinita bondade
Que me faz estremecer.

Tudo em ti é volátil e sereno,
Passageiro mas seguro.
Ofereces-me um conforto nu,
Despido de realidade,
Mas que ainda assim traz saudade
De tempos passados.

Não tens cor ou corpo,
Mas o teu sublime som
Basta para me acalmar,
Para me pôr a flutuar
Por campos, por praias desertas,
por jardins infinitos, por janelas abertas.
Por todos os sítios por onde só tu,
O misterioso, sublime e poderoso
Podes passar

E eu invejo-te
Por seres livre e poderes não ter tento,
Por não teres de dar justificações,...
E fugir.

9 comentários:

Joana disse...

bonito, afilhada minha!
=)

Anónimo disse...

Não há palavras.
Muito bem. :D

Darknesship disse...

Fujir..
Por esses prados fora
E correr com a briza na cara..
E sorrir-te ao longe!

xP

Adorei, está mesmo bonito o poema.. =)

Anónimo disse...

Muito bem, senhora Ana Reis... Fico surpreendido :)

Gostei muito :)

PONTO disse...

Eu agora até tenho vergonha de escrever aqui alguma coisa... :S

Está mesmo fixola. :D
Eu quando for grande também vou escrever assim uns poemas... mas como eu nunca vou ser grande... enfim... XD

Anónimo disse...

fiquei sem palavras reis.. a sério cada vez estás melhor e melhor...

o poema é lindo...

Inspiração?lool...
bjinho grande :D

Anónimo disse...

muito bem temos artista!!!

bjinho ana s.

Anónimo disse...

Sabes quando sentes que te estás a tornar em tudo aquilo que não queres ser ?
É dessa eu que fujo....

Anónimo disse...

concordo com o ponto... até nem sei bem o que hei-de escrever face a este poema maravilhoso.
Posso dizer que me surpreendeste e estou desesperado por ler o teu próximo poema!!!
Bjs